Temos acompanhado algumas discussões sobre os Níveis de Suporte em TEA, com algumas fontes sugerindo que essa Classificação vai acabar.

Na prática, o que ocorre é que o CID 10 (Classificação Internacional de Doenças - Versão 10) será substituído pelo CID 11. Isso altera a classificação de algumas doenças, como TEA, por exemplo, que deixa de estar agrupado em Transtornos Globais do Desenvolvimento e fragmentado em múltiplos diagnósticos, e passa a ter código próprio unificado com subcategorias funcionais.

Já a classificação dos Níveis de Suporte faz parte do DSM-5, que é um Manual focado apenas em Transtornos Mentais - e que continua vigente e poderá continuar a ser usado.

Entenda um pouco melhor essas questões a seguir:

A Nova Classificação dos Níveis de Autismo na CID-11: O Que Você Precisa Saber

O autismo é uma condição complexa que impacta milhões de pessoas em todo o mundo, e cada indivíduo dentro do espectro é único. Com a implementação da 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), temos agora uma abordagem mais abrangente e precisa para entender e atender as necessidades daqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta atualização não apenas reflete o avanço da ciência, mas também reforça a importância de intervenções personalizadas e inclusivas. Vamos explorar como essas mudanças impactam a vida de famílias e profissionais e como a bloomy está na vanguarda deste movimento.

O Que Muda na CID-11?

Anteriormente, a CID-10 apresentava diagnósticos fragmentados para condições relacionadas ao TEA, como Autismo Infantil, Autismo Atípico e Síndrome de Asperger. Agora, a CID-11 engloba todas essas categorias em um único termo: Transtorno do Espectro Autista, reconhecendo que o autismo se manifesta em diferentes graus de severidade e necessidade de suporte.

Além disso, a CID-11 introduz subdivisões específicas dentro do TEA, baseadas em características comportamentais e funcionais, como:

• TEA com prejuízo intelectual associado: Indivíduos que apresentam déficits intelectuais concomitantes.
• TEA com prejuízo funcional severo: Casos onde há limitações mais graves nas habilidades de comunicação, interação social ou autonomia.
• TEA sem prejuízo intelectual ou funcional significativo: Indivíduos com habilidades cognitivas e funcionais próximas da média, mas que ainda enfrentam desafios relacionados ao espectro.

Essas novas subdivisões permitem uma avaliação ainda mais detalhada, garantindo que as intervenções sejam adaptadas às necessidades específicas de cada pessoa.

Essa abordagem reflete a diversidade dentro do espectro e reforça a ideia de que o suporte deve ser personalizado, considerando tanto os desafios quanto as habilidades individuais.

Dados Relevantes Sobre o TEA em 2025

Atualmente, estima-se que o TEA afete cerca de 1 em cada 100 crianças globalmente, segundo a OMS, com algumas tendências apontando para 1 a cada 36 crianças. No Brasil, dados recentes apontam que aproximadamente 2 milhões de pessoas estão dentro do espectro, destacando a necessidade de diagnósticos precisos e intervenções adequadas. Além disso, estudos mostram que um diagnóstico precoce aliado a intervenções multidisciplinares pode melhorar significativamente a qualidade de vida dessas crianças e de suas famílias.

Na bloomy, observamos um aumento expressivo na procura por diagnósticos nos últimos dois anos, reflexo da maior conscientização sobre o TEA e do avanço das metodologias de avaliação. Nosso compromisso é oferecer suporte especializado e baseado em evidências para cada família que nos procura.

Por Que Essa Mudança é Importante?

1. Diagnóstico Mais Preciso: A unificação das categorias e a descrição dos níveis de suporte oferecem uma visão mais abrangente do TEA. Isso evita diagnósticos equivocados ou incompletos, permitindo que cada indivíduo receba a atenção adequada.
2. Planejamento de Intervenção Personalizado: Com as novas subdivisões e níveis de suporte, é possível desenvolver planos de intervenção que atendam às necessidades específicas de cada pessoa, seja em contextos escolares, clínicos ou familiares.
3. Maior Consciência e Inclusão: Ao promover uma compreensão mais detalhada sobre o TEA, a nova classificação também contribui para reduzir estigmas e aumentar a inclusão social, reconhecendo que cada indivíduo no espectro é único.

Na bloomy, nossa experiência demonstra que programas de intervenção baseados em ABA (Análise do Comportamento Aplicada), aliados a um atendimento multidisciplinar, podem reduzir substancialmente as barreiras enfrentadas por crianças no espectro em ambientes escolares.

Como Isso Impacta as Famílias e os Profissionais?

Para as famílias, as mudanças na CID-11 podem representar uma maior clareza sobre as necessidades e os potenciais de seus filhos. Com uma classificação mais clara, é possível acessar tratamentos, terapias e adaptações mais apropriadas.

Na bloomy, acompanhamos cada família de forma personalizada, criando planos de intervenção que respeitam as especificidades da criança e oferecem suporte emocional aos cuidadores. Nosso time multidisciplinar, composto por terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicopedagogos, está preparado para atender as demandas crescentes do setor.

Já para os profissionais da saúde, educação e assistência social, essa atualização exige a revisão de práticas e protocolos. Isso inclui a capacitação em relação à aplicação dos níveis de suporte e o planejamento de intervenções mais efetivas.

Próximos Passos: Adaptação e Conscientização

Embora as mudanças sejam positivas, sua implementação requer tempo e colaboração entre famílias, profissionais e instituições. A conscientização sobre a nova classificação é essencial para que todos estejam alinhados e preparados para oferecer o suporte necessário.

Na bloomy, acreditamos que o conhecimento transforma vidas. Nossos esforços estão voltados para promover formações, criar redes de apoio e disponibilizar recursos que empoderem famílias e profissionais. Estamos ao lado de cada um que busca compreender e atender melhor às necessidades de quem vive com TEA.

Vamos juntos?

A nova classificação é um marco na história do TEA, e juntos podemos transformar essa realidade. Compartilhe este artigo para ajudar outras pessoas a entenderem essas mudanças e contribuírem para um mundo mais inclusivo. Se você deseja saber mais ou precisa de suporte, entre em contato com a bloomy. Estamos aqui para ajudar!

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